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E Daí?: Dietas Vegetarianas e Perguntas sem Relevância

 

 

 

Dr George Guimarães, nutricionista especializado em dietas vegetarianas

 

Maio de 2008

 

www.nutriveg.com.br

 

 

 

Apesar do foco da investigação científica acerca das dietas vegetarianas já ter mudado de carências nutricionais para prevenção de doenças há mais de 20 anos, o tema mais freqüente de debate com o público e até mesmo os profissionais de saúde ainda é a adequação nutricional da dieta vegetariana.

 

Temos as respostas para quase todas as questões nutricionais que já foram levantadas. Mas a maioria dos “desafios” intelectuais que são propostos no dia-a-dia de um vegetariano não passa de um ledo engano. A melhor resposta provavelmente seria simplesmente dizer: “sua afirmação está correta, e daí?”.Isso porque, na maioria dos casos, esses questionamentos trazem afirmações verdadeiras sobre os alimentos, mas são seguidos por uma conclusão equivocada e sem relevância. Nos casos que apresentarei a seguir, essa relevância inexiste.

 

A carne contém mais ferro do que os vegetais.

É fato. E daí? Não precisamos da melhor fonte, precisamos apenas daquela que nos seja suficiente. É verdade que, em sua maioria, os vegetais contêm menos ferro do que a carne, mas ainda assim eles suprem a nossa necessidade pelo mineral. Se os defendsores de uma dieta onívora fossem levar à risca esse pensamento de que apenas o melhor serve, eles defenderiam o consumo do fígado dos animais exclusivamente, haja vista que este contém mais ferro do que as outras carnes.

 

Mas o ferro heme (encontrado nas carnes) é mais bem absorvido do que o ferro não-heme (que compõe a totalidade do ferro encontrado nos vegetais).

Sim, ele é mais bem absorvido. Uma pessoa com anemia se recuperará mais rapidamente com o ferro oriundo da carne do que com o ferro oriundo dos vegetais, mas isso não significa que a vegetariana não se recuperará. O que muda é a velocidade da recuperação, que no caso do ferro encontrado nos vegetais (não-heme) pode ser aumentada associando outros fatores à ingestão dos alimentos ricos em ferro, como a ingestão de alimentos ricos em vitamina C, por exemplo. No que diz respeito à manutenção do status de ferro, o ferro não-heme é suficiente para esse propósito, bastando escolher as boas fontes do mineral (leguminosas, oleaginosas, vegetais verde-escuros, frutas secas, melado-de-cana) e excluir da dieta os alimentos que atrapalham a sua absorção, como é o caso dos laticínios, que além de atrapalharem ainda se apresentam como péssimas fontes do nutriente em questão.

 

Os vegetais não contêm todos os aminoácidos essenciais.

É raro encontrar um vegetal que contenha todos os aminoácidos essenciais, mas isso não tem importância para a nutrição do vegetariano. Ainda que um único vegetal não contenha todos os aminoácidos essenciais, a combinação de uma variedade de vegetais garante o fornecimento de todos eles. Se fôssemos seguir esse raciocínio, chegaríamos à conclusão de que a melhor carne para ser consumida é a carne humana, já que essa é a que mais se aproxima das nossas necessidades, pois tem tudo o que o organismo humano precisa. Mais uma vez, não precisamos do melhor, mas apenas do necessário. Apesar de não apresentarem o mais completo perfil de aminoácidos quando comparados à carne, os vegetais fornecem, de maneira distribuída e equilibrada, todos os aminoácidos que o organismo humano necessita.

 

O corpo humano não é capaz de digerir a celulose ou as fibras dos vegetais.

Que bom! Mantendo-se intactas, elas podem cumprir o seu papel, que é o de dar volume às fezes e varrer o colesterol para fora do intestino, entre outros. No entanto, algumas não se mantêm intactas, pois são fermentadas nos intestinos por bactérias. Isso gera a formação de substâncias muito importantes para a prevenção de algumas doenças. Se elas fossem digeridas como acontece com alguns animais herbívoros que tem a capacidade de digerir a celulose, perderíamos essas possibilidades. O corpo humano foi desenhado para consumir muitas fibras, que somente os vegetais podem nos fornecer. Ele também foi desenhado para não digeri-las, o que tem efeito benéfico.

 

Os vegetais não fornecem o colágeno.

É verdade, não possuem. Mas isso não tem qualquer relevância para a saúde humana. Assim como os animais herbívoros, os animais humanos fabricam o seu próprio colágeno a partir das proteínas vegetais que consomem.

 

O leite de vaca é a melhor fonte de cálcio disponível para a alimentação humana.

Apesar de não ter sido criado para a alimentação humana, é fato que a secreção mamária dos animais mamíferos é uma excelente fonte de cálcio. E daí? Boas fontes vegetais também existem e até superam os laticínios em termos de biodisponibilidade (capacidade de ser absorvido). Os vegetais ricos em cálcio são os mesmos vegetais ricos em ferro, citados acima.

 

O colesterol é o precursor da testosterona e por isso o consumo do colesterol é essencial para que a testosterona seja produzida.

Fato, seguido de engano. Apesar de ser o precursor da testosterona, o colesterol é produzido pelo nosso fígado e por isso não precisa ser ingerido.

 

A vitamina B12 não está presente na dieta vegana e isso é prova de que a dieta vegana não é natural à espécie humana.

É verdadeira a afirmação de que a dieta vegana é deficiente em vitamina B12, mas isto está longe de depor contra a naturalidade do veganismo à espécie humana. A vitamina B12 é produzida por bactérias, que já foram mais presentes na contaminação de nossos alimentos, o que mudou em tempos recentes com mudanças em nossos hábitos de higiene. Portanto, não é a dieta vegana que não é natural à espécie humana, mas sim a espécie humana que não é mais natural ao seu ambiente. A solução por esse problema causado por hábitos modernos é uma solução igualmente moderna: a suplementação.

 

O fato é que as dietas vegetariana ou vegana são possíveis e adequadas. Toda tentativa em provar que elas não o são começa pela desinformação, passa por uma postura defensiva e termina na manipulação das informações.

 

Enquanto ainda temos que conviver com a desinformação por parte dos que contestam a dieta vegetariana, é importante mantermo-nos seguros e aptos para contestar e informar os que se mostram dispostos a isso. Quando se trata de defender o que está certo, a informação é a principal arma.
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